Ocupação hoteleira em BH aumenta e meta anual fica mais próxima

Publicado em 09/08/2019

 

O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) anunciou que Belo Horizonte, importante destino de negócios e eventos do país, aumentou sua ocupação hoteleira em 6,5% no acumulado de janeiro a julho deste ano. Com esse número, fica mais próximo o alcance da meta estabelecida pelo planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

Rafael Oliveira, superintendente de Políticas de Turismo da Secretaria, explica que o resultado mais relevante observado foi a ampliação da Receita por Unidade Habitacional disponível, ou RevPAR, “que mostra que BH passa por uma retomada do setor hoteleiro, já que sua performance foi a melhor entre todas as capitais”. O RevPAR de Belo Horizonte teve alta de 27,8%.

A pesquisa aponta também que, após queda de sete anos seguidos no valor da diária média hoteleira da cidade, houve aumento de 20% – em 2018 o valor havia sido de R$ 172,81, enquanto 2019 registrou R$ 207,34 no preço médio da diária. Vale lembrar que Belo Horizonte permanece competitiva, mesmo com essa alta, uma vez que possui uma das menores taxas de diárias entre as capitais brasileiras, o que pode favorecer a captação de novos os eventos, como feiras e exposições.

As informações são produzidas pelo InfoHB, informativo mensal elaborado pelo FOHB que apresenta os principais indicadores de desempenho da hotelaria no Brasil – taxa de ocupação, diária média e RevPAR – em algumas das maiores cidades do país.

A perspectiva é que os números continuem crescendo e a Secult-MG estima que Belo Horizonte atinja, até o final do ano, uma taxa de ocupação de 60% nos hotéis. Oliveira destaca que o trabalho de divulgação dos principais eventos do estado, como Semana Santa, carnaval de Belo Horizonte, Copa América, festejos juninos, dentre outros, tem contribuído para a melhora do desempenho na ocupação hoteleira. “A Secult promove destinos de Belo Horizonte e de Minas Gerais, para que o turista, mesmo que venha a negócio para a capital, considere ‘esticar’ a viagem até outra cidade do interior após encerradas as atividades de trabalho”, aponta.

Fonte: Cultura 

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